sexta-feira, 25 de abril de 2008

ESPÉCIES DE ÁRVORES MAIS FREQUENTES


Espécies arbóreas mais freqüentes no Cerradão Distrófico: Caryocar brasiliense (pequi), Copaifera langsdorffii (copaíba), Emmotum nitens (sobre, carvalho), Hirtella glandulosa (oiti), Lafoensia pacari (pacari), Siphoneugena densiflora (maria-preta), Vochysia haenkeana (escorrega-macaco) e Xylopia aromatica (pindaíba, pimenta-de-macaco). Alguns autores também mencionam como espécies normalmente encontradas nas áreas distróficas: Agonandra brasiliensis (pau-marfim), Bowdichia virgilioides (sucupira-preta), Dalbergia miscolobium (jacarandá-do-cerrado), Dimorphandra mollis (faveiro), Kielmeyera coriacea (pau-santo), Machaerium opacum (jacarandá-muchiba), Plathymenia reticulata (vinhático), Pterodon emarginatus, P. pubescens (sucupira-branca), Qualea grandiflora (pau-terra-grande) e Sclerolobium paniculatum (carvoeiro).

a) Caryocar brasiliense (Pequi), b) Copaifera langsdorffii (Copaíba)
Fontes: http://www.dcs.ufla.br/morrodoferro/Galeria/MGFoto35.htm
http://www.ambientebrasil.com.br

Espécies arbóreas mais freqüentes no Cerradão Mesotrófico: Callisthene fasciculata (jacaré-da-folha-grande), Dilodendron bipinnatum (maria-pobre), Guazuma ulmifolia (mutamba), Helicteres brevispira (saca-rolha), Luehea candicans, L. paniculata (açoita-cavalo), Magonia pubescens (tinguí) e Platypodium elegans (canzileiro). Em áreas mesotróficas alguns autores ainda incluem Astronium fraxinifolium (gonçalo-alves), Dipteryx alata (baru), Physocallimma scaberrimum (cega-machado), Pseudobombax tomentosum (imbiruçu) e Terminalia argentea (capitão-do-campo).

Dipteryx alata (Baru)
Fonte: http://www.zoonews.com.br/noticias2/noticia.php?idnoticia=84744

Como arbustos mais freqüentes são citados na literatura, entre outras, as espécies Alibertia edulis (marmelada-de-cachorro), A. sessilis, Brosimum gaudichaudii (mama-cadela), Bauhinia brevipes (= B. bongardii; unha-de-vaca), Casearia sylvestris (guaçatonga), Copaifera oblongifolia (pau-d’olinho), Duguetia furfuracea (pinha-do-campo), Miconia albicans (quaresma-branca, folha-branca), M. macrothyrsa, e Rudgea viburnoides (bugre). Alguns autores indicaram também Psychotria hoffmanseggiana, além das gramíneas Aristida longifolia, Echinolaena inflexa (capim-flexinha) e a exótica Melinis minutiflora (capim-gordura). Do estrato herbáceo, foram indicadas como freqüentes, para a região da Chapada dos Veadeiros (GO), gramíneas dos gêneros Aristida, Axonopus, Paspalum e Trachypogon.

Todas as espécies mencionadas podem ser encontradas em outras formações florestais ou savânicas. Em estudo de 1994, que teve como base a vegetação da Chapada Pratinha, a pesquisadora Felfili e sua equipe do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília, não encontraram espécies exclusivas de Cerradão, quer no estrato arbóreo, quer no estrato arbustivo.

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